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De onde vêm nossos esquemas mentais?

Aprendemos esses esquemas negativos com nossos pais, irmãos, colegas e parceiros. Os pais podem contribuir com os esquemas negativos ao fazê-lo sentir que não é bom o suficiente a menos que seja superior a todos, dizendo a você que é muito gordo, feio, magro ou que não é atraente, comparando-o com outras crianças que estão “se saindo melhor”, dizendo que você é egoísta, ou se intrometendo em sua vida e dando ordens, ou ainda ameaçando se matarem ou abandoná-lo.

Talvez seu irmão ou irmã o tenham maltratado levando-o a formar esquemas de abuso, não merecimento de amor, rejeição ou controle. Ou talvez seu parceiro ou parceira tenha lhe dito que você não é bom ou boa o suficiente, levando a esquemas de não ser atraente, não ter valor e não ser digno de amor.

Nós internalizamos esquemas até mesmo a partir da cultura popular, como imagens de ser esbelta e bonita, ter corpo perfeito, de “como homens de verdade deveriam ser”, sexo perfeito, rios de dinheiro e enorme sucesso. Essas imagens irreais reforçam esquemas de perfeição, superioridade, inadequação e imperfeição.

Nossos esquemas mentais disfuncionais acarretam prejuízo emocional e sofrimento. São como filtros da realidade, construídos a partir de nossas experiências na infância e adolescência e também têm relação direta com  nos sentirmos atendidos ou não em nossas necessidades emocionais (desde a tenra infância) de vínculos seguros, autonomia, limites realistas, validação emocional e espontaneidade. O que determina o grau de nossas necessidades é aquilo que já trazemos conosco geneticamente: o temperamento.

Você conhece seus esquemas?

Existem muitas maneiras diferentes pelas quais os pais, outras pessoas significativas e até mesmo o meio social ensinam às crianças esses esquemas negativos sobre si próprias e sobre os outros. Por exemplo, pense nas seguintes experiências reais que algumas pessoas recordaram sobre como pessoas significativas lhes “ensinaram” os esquemas negativos:

  1. “Você poderia sair-se melhor, por que tirou aquele 7?”
    Esquema de Padrões Inflexíveis e Crítica exagerada, envolvendo a necessidade de ser perfeito ou evitar inferioridade.
  2. “Suas pernas são muito gordas”. “Seu nariz é grande”.
    Esquema de Defectividade e Vergonha
  3. “Sua amiga foi aprovada de primeira! Por que você não pode ser como ela?”
    Esquema Defectividade e Vergonha e Esquema de Incompetência

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